MARINA E JOÃO – pré wedding
O nome deles é quase um nome de livro de conto de fadas. Mas eu diria que ainda bem que não é, porque eu nunca vi tanta legitimidade em um casal. A gente passou algum tempo juntos, e eu não vi esse tempo passar. Fomos para Santos-SP, para a casa dos pais de Marina. O pré-wedding ficou meio em cima da hora pois janeiro a gente não tem como correr das chuvas, então decidimos esperar. Acontece que mesmo assim as nuvens nos seguiram. E acho que isso fez com que nossa aventura fosse ainda mais legal e fez também com que a gente valorizasse os raios de sol que apareciam por 5 minutos.
Mas eu quero que vocês conheçam eles.
Eles têm 5 anos de caminhada juntos, e já que eu tenho a mania de observar as pessoas (desde que sou fotografa faço isso), eu pude ver como eles se completam. Parece meio bobo dizer isso, mas é real. Conheci os pais dela lá, sua irmã também, e ali eu pude ver como eles podem ser tão leves como são. Isso eu já havia visto na Marina, mas sua família com certeza confirmou o que eu havia visto nela. Nos acolheram como nunca. Poder escutar a história da família deles e ver que mesmo com tantos tropeços eles estavam ali contando e rindo de tudo. Eu não sei explicar para vocês, mas foi encantador.
Marina e João se completam de uma maneira que ele ri de tudo enquanto ela quer ver o mundo pegar fogo, mas que também trocam de papel as vezes. Eles não são uma coisa só, juntos eles são mais que qualquer definição que eu encontrar aqui. É muito confortante ver como os dois sabem exatamente o que dizer, e que tudo está lindo para eles. Vamos chegar de viagem as 1h da madrugada, vamos levantar as 4h30 para fotografar? CLARO. Ta feliz, Marina? CLARO, A GENTE SE ACERTA DEPOIS, DANI. E foi passando, fotografamos em todo ponto que eu achei que tava legal. JOÃO E MARINA, SUBAM ALI NAQUELA PEDRA NO MEIO DO MAR, VAI FICAR LINDO. E la vão eles, rindo da própria piada, as vezes correndo da chuva, as vezes derretendo aos 30 graus do litoral.
Só quero dizer e lembrar como realmente as pessoas vivem e morrem pelos detalhes. O amor tá ali, na risada, no aperto de mão repentino, nas conversas sobre como tudo deu errado e mesmo assim rir comendo pizza as dez da noite.
